quinta-feira, 20 de julho de 2017

Sem medo da curva





Adoro escolher novos caminhos para descobrir o que vem depois da curva. A minha vida está longe de ser perfeita, até porque nesses 36 anos aprendi que perfeição é um patamar muito difícil de atingir e depois de se manter. Acredito ter encontrado a medida certa entre felicidade, desafios, superação, amor e muita fé!

Brinco que minha palavra é viajar e o meu estado de espírito desbravar os novos caminho da vida!

Aprendi que não importa a distância, a altura, a intensidade e a frequência... a viagem pode ser apenas mental que já acalma a minha alma. Eu amo altura e por isso até mesmo os meus voos imaginários buscam a imensidão do céu azul. Com os novos projetos consegui voar pelo mundo sem sair de casa, mas claro se sair e conhecer novos destinos a realização será maior ainda!

Terei férias por 10 dias! Poderia deixar textos programados, mas isso iria contra ao meu novo momento que compartilho a vida... isso seria contra as minhas convicções que defende o lazer, o descanso e as férias! Dia 1 de agosto eu volto!


terça-feira, 18 de julho de 2017

Como estão as suas lentes?



Em um mundo tão desafiador escolhi plantar um pouco de amor. Peguei os meus óculos da esperança com a lente da fé para seguir acreditando em dias melhores para todos. Afinal cada um sabe sobre suas cicatrizes e como conseguiu fechar as feridas. As marcas ficam para sempre, mas com uma dose de fé e amor seguimos adiante para escrever uma nova história todo dia.
Não é fácil seguir adiante quando estamos sem perspectiva para onde ir, mas com certeza um mundo novo pode ser feito todos os dias com pequenos gestos. Dia desses a Sofia desenhou o dela e me explicou que no seu mundo todas as pessoas eram amigas! Que assim seja minha filha!
Que venha mais uma semana para ter a oportunidade de encontrar pessoas queridas, achar bons exemplos e conseguir fazer a diferença em algum lugar... pode ser aqui em casa mesmo! E você, já pegou os seus óculos?


quinta-feira, 13 de julho de 2017

De dentro pra fora


Nas minhas andanças procuro sempre registrar o mundo visto de dentro pra fora. Adoro uma porta e uma janela. Adoro saber que estamos de passagem nesta vida e  podemos escolher por onde ir. Melhor fica a travessia quando o coração se abre para os sinais de Deus. 

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terça-feira, 11 de julho de 2017

É possível ser alegre o tempo todo?


De repente para quem sempre teve um grande toque de alegria e tem como objetivo contagiar o mundo com um sorriso e pintar bem colorido com as cores já existentes percebe que não existe alegria sem a tristeza, o medo, a raiva. Talvez isso possa parecer óbvio, mas para mim foi realmente uma grande reflexão.  Tanto na forma de encarar o mundo e as suas dores como explicar para minha filha de cinco anos como funciona os sentimentos das pessoas. Posso falar pra ela que é normal ficar triste, ao mesmo tempo, que não quero nunca vê-la triste porque a tristeza dela reflete em mim em proporções imagináveis. Eu sei que o crescimento vem com a tristeza, os momentos alegres são muito mais intensos se já experimentamos o sofrimento. Mas como explicar isso para os filhos? Desafio diário vivido e o aprendizado no dia a dia, porque esse manual de instrução ainda está em construção.

O medo pode paralisar! “Não quero que a minha filha seja uma caipira da cidade”. “Ah não, medo de pernilongo. Olha o seu tamanho e o tamanho dele filha.” “Não pode ir no fundo da piscina sozinha, lá é perigoso.” E quando percebo eu estou escolhendo o que a minha filha deve ter medo e o que não deve conforme a minha vivência e a minha percepção de mundo! Justo eu, que já tive medo de bicho-papão por causa da música e de raio porque passei por algumas tempestades na infância que dá arrepio só de lembrar, quero que minha filha não tenha medo de algumas coisas e tenha de outras porque é perigoso. Lembro que no filme Divertidamente retrata que o medo é importante no quesito segurança, assim me sinto menos detentora do poder de intervenção nas descobertas de minha filha. Afinal não dá para encorajá-la o tempo todo, porque com água não se brinca já dizia meu avô.

E a raiva, essa eu quero distância. Além de me consumir, esconde a minha alegria de viver e desperta os monstros guardados atrás do belo sorriso (utilizando o elogio que costumo escutar e usando um pouco da vaidade). Eu sempre brinco que participar de reunião de condomínio é despertar o pior que está em mim. No prédio que eu moro não participo porque é um horário que estou sozinha com meus filhos, mas esse é um desafio que quero superar nessa minha nova fase em busca de mais serenidade e menos ansiedade. Confesso que nas reuniões que participei nos outros lugares que morei saía péssima, talvez porque eu não conseguisse ter a paciência que eu achava que tinha para vida.

Deixei a alegria por último porque realmente a considero fundamental em todas as etapas da vida, seja para o amadurecimento, a superação, a curiosidade ou até mesmo para ver o mundo de cabeça para baixo. Não consigo imaginar uma fase da minha vida sem a alegria. Não consigo acordar todos os dias sem agradecer a Deus por tudo que reúno na minha vida até aqui sem dar um sorriso, mesmo lembrando que ocorreram muitas tempestades e nesse caso não necessariamente com raios, ventos e trovões. Vou continuar tentando colorir o mundo de todos que convivem comigo, mas cada vez mais entendo o outro, as suas escolhas e as suas histórias.

Para finalizar e continuar na minha defesa da Alegria um trecho da música do Almir Sater
“Ando devagar porque já tive pressa 
E levo esse sorriso porque já chorei demais 
Cada um de nós compõe a sua história
Cada ser em si carrega o dom de ser capaz de ser feliz”

quarta-feira, 5 de julho de 2017

Meus diálogos mentais




Às vezes a minha mente faz esse diálogo:
- Renata, mas você só fala de criança, fraldas e coisas da casa?
- Não. Eu posso falar de vários assuntos... já consigo ler trechos do meu livro de cabeceira antes da mamada das 23h. Acompanho o cenário político e decidi me preservar neste momento de qualquer debate caloroso sobre o assunto. Leio a Revista Vida Simples mensalmente e gosto também de acompanhar o Papa Francisco. Sem falar nas minhas criações da Littera Encantada.
- Ufa! Estava com medo de ficar bitolada nesta história de mãe e dona de casa.
- Ah consciência que tal deixar o preconceito de lado. Há quase dois anos eu admiro ainda mais quem abre mão do mundo corporativo para se dedicar a família. As mulheres fazem muita diferença em qualquer lugar que estejam inseridas. O importante é estarem bem, felizes e realizadas. E a quem interessar eu nunca usei tanto meus conhecimentos matemáticos desde que parei de trabalhar fora de casa. Primeiro o cálculo da compra para não precisar sair toda hora, porque faltou algum ingrediente ou produto de limpeza. Quando os meninos nasceram, calculava quanto de leite precisava tirar e quantas vezes por dia isso seria feito no hospital. Calculava o tempo que tinha para Sofia. Calculava os pacotes de fraldas. E agora calculo a fórmula, a comida dos dois durante a semana – eles comem muito. Ah também uso os intervalos para escrever no celular e depois juntar tudo e poder atualizar o blog.
 - É! Acho que já pode palestrar sobre maternidade, gravidez gemelar, economia doméstica e a teoria da relatividade aplicada no dia a dia de quem faz milagre com o tempo mesmo sendo sempre 24 horas por dia!

- Obrigada consciência. Nada como estar em paz com você para a vida ser mais leve e gostosa!

terça-feira, 4 de julho de 2017

Um novo capítulo a cada dia



Um dia eu descobri que não consigo viver sem escrever. Pode ser textinho ou textão. Pode ser uma crônica, um depoimento, um pensamento ou simplesmente um monte de palavras buscando o seu lugar ao mundo sem um nome próprio que as definam.

Dia desses fiquei buscando quando que me dei conta dessa necessidade em colocar para fora os meus sentimentos, as histórias vividas ou as escutadas. Não consegui chegar a nenhuma data específica, mas lembrei dos diários, das cartas às amigas, depois os e-mails, as mensagens no celular e os textos nos whats app. E de repente percebi o quanto acalma o meu ser a escrita, o quanto voo em meus pensamentos e resgato a minha essência.

Hoje quero compartilhar exatamente essa constante busca que fazemos de nós mesmos no decorrer da vida. Um dia fomos os filhos da mamãe, depois nos tornamos os adolescentes opiniosos, os universitários sonhadores, os empregados, homens e mulheres, pais e mães. De repente somos tantas coisas juntas, tantos papeis sociais que nos perdemos de quem realmente éramos um dia. A escrita me ajuda a manter os meus pés no chão, a sonhar acordada, a dormir tranquila e a ter certeza que diariamente recebo um presente – a minha vida -- para escrever um novo capítulo da minha história com todos os meus erros, acertos, medos, superações, frustrações e as muitas alegrias colecionadas. Desejo que cada um resgate a sua essência para viver com a leveza da pipa, o amor multiplicado, a alegria sintonizada e o céu sendo o limite para os sonhos coloridos dessa vida.
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