quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Por uma vida cheia de sentidos

Um dia acordei inspirada e resolvi escrever sobre a vida, as alegrias, o amor. As letras pareciam ter vida própria e preenchiam o espaço em branco. De repente eu percebi que apenas as palavras não diziam tudo e por isso resolvi unir com imagens que coleciono das viagens que fiz. Foi assim que a Littera Encantada ganhou vida. Foi assim que eu acalmei a minha alma em produzir algo que possa levar uma mensagem de esperança e fé para alguém em meio a um turbilhão de notícias ruins.


E de repente percebi que quando espalha amor, colhe-se muito mais que flores bonitas... meu jardim está cada dia mais repleto de histórias lindas, emocionantes, alegres, tristes, histórias verdadeiras, de superação, de amor, de desilusão, de esperança e de gente que conheço de perto, outros de longe, de desconhecidos... enfim de pessoas que resolveram assim como eu dar um sentido para vida e vivê-la de uma maneira única, porque acreditam que cada um pode fazer a sua parte para que todos os jardins floresçam amor, harmonia, paz, empatia, tolerância e muita alegria!

terça-feira, 29 de agosto de 2017

Janelas e portas abertas



Aprendi que a troca de carinho acontece se abrimos a porta da casa e da vida. Lógico que sempre guardarei segredos e manterei certa privacidade, mas com certeza as janelas ficarão abertas para a luz e o amor entrarem.

terça-feira, 22 de agosto de 2017

A minha casa tem vida e nada para no lugar...



Aos poucos fui entendendo que a minha escolha de vida tinha mudado o meu jeito de ver o mundo. Minha mente entendeu que eu não tenho um chefe ou um inspetor para ver como está minha casa todos os dias e mesmo se tivesse não precisaria estar tudo no seu devido lugar, porque aqui moram cinco pessoas -- três crianças lindas e saudáveis com dois pais que deixam a casa como está para sentar no chão e vivenciar um mundo lúdico e cheio de imaginação.

Na medida do possível consigo organizar minha vida para estar com as pessoas queridas e quase sempre pronta para receber alguém em casa com muito amor e carinho. Afinal com três crianças melhor não garantir mais certeza de nada nesta vida, uma noite pode acontecer muita coisa -- desde o sono dos deuses até caminhadas intermináveis entre os cômodos da casa!

... trecho do texto que escrevi em 2015 e adaptei a nova realidade!

Ao ler a revista Vida Simples do mês de agosto, me identifiquei muito com o editorial. Ana Holanda fala da mesa da sala. Meu sonho é também entrar em casa e ter a mesa organizada com o caminho de mesa herdado da família e a peça de cristal ao meio enfeitando. Faz dias que não consigo nem mexer na mesa para eliminar todas as outras coisas. Prometo sempre que antes de dormir farei isso sem falta, mas "esse antes de dormir" está em falta por aqui. O jeito é acatar o movimento da casa, o amor que habita a sala e a alegria em saber que muitas vidas compartilham o mesmo ambiente e por isso nada para no lugar como um dia eu sonhei! 
Pensando bem tenho até medo do dia que estiver apenas o caminho de mesa e a peça de cristal... isso com certeza simbolizaria um ninho muito diferente do que hoje a minha sala é!



quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Por um mundo diferente


Olhares curiosos. Ninguém perguntava, mas estava na cara que a minha presença ali causava certo incômodo. Parecia que eu lia as mentes "nossa por que o pai não veio? Por que tem uma mãe aqui? Será que a filha está bem com isso? Será que se separaram? Talvez ele esteja trabalhando... talvez viajando... será que era melhor nem participar?" Realmente eu era uma estranha no ninho, afinal o evento era para os pais. Eu já sabia que corria esse risco, em ser a única mãe em um evento festivo aos pais.
Na hora eu só pensava em todas as mães solteiras e os olhares curiosos, incomodados, julgadores que passam e já receberam ao longo dos anos. 
No meu caso foi parte de uma manhã. Uma decisão em família e com todo apoio da escola. Desde que soube da comemoração dos pais e a impossibilidade de meu marido ir, devido ao compromisso de trabalho, pedimos ajuda em como proceder com nossa filha. A ideia foi compartilhar com ela a decisão. Conversamos, explicamos o quanto o papai a amava, mas não poderia ir naquele dia e perguntamos -- você quer participar do evento? 
Sim, mamãe! 
E vamos convidar um vovô para ir com você?
Não, mamãe! Quero que você vá!
A mamãe vai e depois contamos tudo para o papai!
Ao explicar para professora nossa decisão, ela sugeriu que tirássemos fotos e depois a Sofia fizesse disso um momento especial com o papai.

Antes de sair da casa perguntei mais uma vez se a minha pequena queria mesmo participar e caso não quisesse, ou sentisse saudade do papai, nós sairíamos.
  • Mamãe, eu quero muito ir! Eu amo o papai e ele me ama!

E lá fomos nós. Confesso que me deu um nó na garganta em pensar nas crianças que não foram, porque não tem um pai presente e a mãe nem sempre tem forças para enfrentar todos esses olhares mais uma vez na vida! Impossível mensurar a dor dessas mães. Eu fui ocupar algumas horas e com a segurança do pai extraordinário que minha filha e os irmãos têm!

A escola nos acolheu. Vi que tinha uma outra mãe também. Na hora da gincana nos divertimos. Esquecemos de tirar todas as fotos que havíamos combinado. Fizemos careta enquanto aguardávamos a nossa vez para registrar a nossa felicidade em estarmos ali juntas, compartilhando a companhia da outra e formando uma dupla para vida. E é isso que eu desejo a todas as mães solteiras, as pães como algumas se autodenominam, formem uma dupla, um trio, um quarteto com seus filhos, porque juntos serão mais fortes para enfrentar as caras, bocas, os olhares. Ninguém melhor do que vocês sabem como é ser julgada por uma história cheia de feridas abertas ou fechadas, talvez com cicatrizes escondidas ou expostas. Parabéns por terem uma força sem medida, em seguir adiante e desbravarem tudo isso afim de ensinarem os filhos o que é amor materno e paterno!

terça-feira, 15 de agosto de 2017

A travessia e suas descobertas



Se é possível mudar? Com certeza é!
Houve uma época em que o primeiro lugar  era sempre o meu objetivo. Estudava para ser a melhor aluna, jogava para ganhar e não me permitia errar. Com o passar dos anos descobri que o primeiro lugar nem sempre é o melhor pra mim. Deixei de ser tão competitiva e aprendi a jogar buraco de forma recreativa. Descobri que errar ajuda a amadurecer e mudar a maneira de ver o mundo. Tenho certa dificuldade até hoje em errar, mas já consigo dormir sem ficar revivendo tudo até o momento do erro e mentalizando o que poderia ter feito diferente.
Aprender a viver mais leve ajuda a não criar tanta expectativa e colher os frutos da vida despretensiosamente. Os sabores ficam mais especiais, as cores mais vivas e tudo ganha novos significados. 

A Littera Encantada mostra que aprendi o quanto a intensidade da travessia influência na chegada. Hoje sinto ter chegado no lugar certo, na hora exata e com a maturidade ideal para tocar este projeto que habitava há anos o meu pensamento, mas ainda não tinha uma forma, uma cor e uma frase para seguir adiante.



quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Como você faz para dar conta?


Outro dia recebi um texto muito interessante sobre a mãe, a mulher, a vida e como as pessoas acham que em casa (leia a casa do outro) existe um passe de mágica para dar conta de tudo. Vou reescrevê-lo baseado na minha realidade, porque neste último ano uma das perguntas que mais preciso responder: como você faz para cuidar de dois? Eu sorrio e atualizo – como faço para cuidar de três!
Eu nunca dei conta sozinha. Posso até ficar com os três em vários períodos, sem outro adulto junto, mas para isso teve alguém que esteve na minha casa, fez a minha comida, limpou o meu quarto, a sala. E mesmo tendo alguém me auxiliando com a casa, seleciono quais são as prioridades e o resto esqueço em algum lugar para não ocupar a minha mente e me desvirtuar do que realmente é necessário hoje. No dia seguinte quando levanto vem uma nova lista de prioridades, escondo algumas outras, deleto as que acho bobeira.
Sim, eu deixo filho dormir sem escovar o dente, porque tem dias que decido não ter a discussão ou simplesmente o cansaço bateu na mãe e na filha.
Tem dias que junto tudo o que sobrou na geladeira e crio um verdadeiro self-service aquecido no microondas. E prometo que assim que possível farei o prato preferido de cada um.
Sabe a minha mente que escolhe prioridades e esconde o cisco ou a sujeira toda, pode ser equiparada a um tapete. E este com certeza nunca fica sem uma poeira embaixo. Nunca consegui limpar tudo, acho que realmente nem quero. No fundo é gostoso esconder as coisas, acumular umas tranqueiras ali embaixo. E infelizmente tem dias que acumulei coisa demais, tenho medo de perder o controle, choro quieta, rezo para ter força e paz para seguir adiante daquela montanha que precisa de corda para escalar. Fecho os olhos e mesmo quando a madrugada foi agitada e longe de ser a noite em que sonhava há meses, espero o dia seguinte para sorrir e agradecer por mais uma manhã de esperança renovada.
Exceto aos domingos, não existe uma manhã em que posso me dar ao luxo de tomar café da manhã, banho demorado, ou fazer aquela preguicinha na cama. Mas posso garantir que todas as manhãs agradeço pela oportunidade em viver tudo isso. Nem todos os dias são fáceis, do amor próprio a enxergar todos os defeitos que só o meu espelho consegue me mostrar. Mas ao escolher viver um dia por vez, o tapete vira paisagem quando não quero mexer nas quinquilharias que acumulei até aqui e não tive coragem de me despir ainda.
A vida é assim sem mágica, sem truque, com muito otimismo e ajuda que se não prestarmos atenção parece invisível.
Pode até parecer frustrante e desesperador não viver o que você gostaria, mas no fundo tudo é uma grande gangorra. Um eterno levanta e sobe, depende do peso dado ao que é carregado e o toque de alegria faz toda diferença para olharmos para cima e dar aquele empurrãozinho quando tudo parece estar no chão.
Na casa de todas as pessoas não existe passe de mágica. Se a sala dela é impecável alguém esteve ali ou a própria dona abriu mão de momentos de lazer. Temos a tendência em analisar produto final e esquecemos que alguém, que passa muitas vezes por invisível, garante o movimento da engrenagem para não parar.
É impossível dar conta de tudo sozinha. Se assim fosse teria enlouquecido. Nem tentei na verdade dominar o mundo dessa vez. A vida me ensinou que receber ajuda faz parte, assim como esconder as nossas angústias ali naquele cantinho que só a gente sabe. E depois de comer um doce escondido, rezar por uma noite inteira de sono ou simplesmente um banho tudo se renova.
Nos parques, na porta da escola, no prédio, descobri que existem pessoas comuns – do tipo carne e osso. Por trás de todas as lindas imagens postadas nas redes sociais, existe uma mãe igual a mim. Buscando emagrecer no mínimo 5 quilos, e jurando que cortar as unhas das crianças será uma prioridade – sem falta!
Existem dias maravilhosos em que a certeza do conto de fadas existe “serei feliz para sempre”. Mas também tem aqueles que olho ao meu redor, busco entender como parei ali no meio da sala cheia de brinquedos espalhados, às 8h da manhã já ter trocado duas fraldas, feito duas mamadeiras, esquentado o leite da mais velha, tomado café da manhã em pé no fogão ou sentada na mesa de olho onde os dois podem aprontar! E de repente pergunto “quem sou eu mesmo?”
E como dou conta de tudo, existe apenas uma resposta – o amor. O amor que tenho pela vida, pelos meus filhos, pelo meu marido, pelos meus pais, irmãs, 
sogros, cunhados, pela família que mora perto ou longe, pelos amigos. O amor que recebo diariamente de tantas pessoas que não convivo como gostaria. O amor estampado em cada sorriso e abraço que recebo dos meus pequenos. O amor do meu marido que está ali ao meu lado segurando na minha mão e brincando “não foge!”. O amor. Ah, o amor invade meu peito e me faz lembrar que a vida é bela, merece ser agradecida diariamente.

*Minha releitura da vida de uma desconhecida

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Da série mãe metamorfose


Frio na barriga. Aquela sensação de borboletas internas que 
misturam ansiedade, felicidade, liberdade e a certeza que estou fazendo o melhor para todos!
A saída de casa com os três foi mais fácil do que eu imaginava. Parece que os dois sabiam que hoje era dia de começar uma nova fase. Colaboraram, estavam felizes. A Sofia ajudando como sempre e muito orgulhosa, porque os irmãos iam para a escola que ela foi durante os primeiros dois anos de vida. 
O mundo girou a favor e consegui parar na porta da escola para descarregar os dois e toda pequena mudança necessária para passarem às quatro horas e meia que ficarão nos próximos meses, anos... 
Por algumas semanas eu relutei em tomar esta decisão. Realmente eu não dou conta dos dois sozinha enquanto meu marido trabalha? Como é difícil assumir para nós mesmos as nossas limitações físicas e emocionais. Como é difícil nos conhecermos profundamente e estarmos prontas para enfrentarmos as nossas culpas, o julgamento alheio e as opiniões de quem sabe muito da vida do outro sem estar lá no dia a dia para entender os caminhos escolhidos. Eles precisam explorar mais o mundo -- minha resposta externa mas nem precisava dar explicação do que nós decidimos, percebemos e vivenciamos. E realmente chegou o momento deles aprenderem que a vida lá fora existe para voar e descobrir como é bom conhecer, experimentar e compartilhar! Desde pequenos eles já compartilham muito e o mundo também precisa aprender com eles amor verdadeiro, simpatia e alegria espontânea!
Ser mãe é isso. Aprender ouvir muitas vezes calada. Perceber os filhos apenas observando o dia que tudo mudou perante os olhos deles. Ser mãe transforma o corpo não apenas porque gerei, mas porque me curvo para pegá-los, me levanto para erguê-los e me desdobro para nos conectarmos. Ser mãe é mudar de opinião, mudar a rota e descobrir tantas verdades e omitir tantas dores!

Em tempo - ontem foi o primeiro dia deles. Delicioso ver a alegria dos dois na escola. Estavam encantados com tudo e encantaram a todos pela simpatia, sociabilidade e desprendimento. Ao vê-los dominando o berçário e felizes meu coração acalmou e tranquilizou-se! Realmente chegou a hora deles viverem um mundo além da casa. Foi um ano e 56 dias de muita dedicação a eles! 


quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Hoje é um novo dia




A vida é feita de sonhos, projetos e da realidade que bate todo dia na porta, janela e por onde mais pisamos.

Nem sempre acordamos com vontade de levantar e enfrentar o frio para trabalhar, o medo para mudar a trajetória e tantos outros obstáculos palpáveis ou imaginário. Ao longo desses últimos anos aprendi que mesmo depois de uma noite mal dormida, ao amanhecer eu agradeço a Deus por estar aqui exatamente onde meus pés pisam. Agradeço por acordar e ter mais um dia inteiro para pensar nos meus sonhos, nos meus projetos e enfrentar os meus medos. Nem tudo sai como eu gostaria, mas eu sei que cada detalhe colocado na minha vida existe uma razão e ao invés de reclamar ou questionar busco inovar. Fica a dica para seguir adiante com um sorriso no rosto, a esperança no peito e o olhar de gratidão por quem somos e não pelo que deixamos de ter ou conquistar... hoje é um novo dia!

terça-feira, 1 de agosto de 2017

Os gêmeos chegaram. E agora?

Faz um ano que a minha casa perdeu espaço físico e ganhou duas vidas. Eles vieram tão pequenos e silenciosos. Dividiam o mesmo berço, os meus braços e as atenções. Hoje são grandes, barulhentos e disputam a atenção. Se dia 19 de junho comemoramos o nascimento do Zeca e do João, no dia 1 de agosto celebramos a chegada deles em casa.
Para quem é mãe sabe que receber um filho em casa já muda toda rotina, imagina dois e que ainda precisam de cuidados extras porque a imunidade é baixíssima devido ao tempo de UTI Neonatal? A louca do álcool gel entrou em ação e espalhou vários frascos pela casa toda. Ensinou a filha de 4 anos e meio a passar toda vez que tocasse nos irmãos. Esterilizar mamadeiras, chupeta, ferver água, lavar roupas separadas, limpar o celular. Passado os primeiros dois meses deles em casa, a neura foi melhorando, afinal não estávamos mais no hospital, os anticorpos são importantes para o desenvolvimento infantil e criança precisa ter contato com o mundo.

Eram tantas saídas para exames, fisioterapia preventiva, consulta com especialistas e saber quem era amamentado, quem recebia complemento... de repente entrou em ação a expert em logística e organização de rotina. Afinal os dois precisavam entrar na rotina da casa e encaixar com a da filha de 4 anos! Não vou detalhar tudo aqui para todos continuarem me amando, porque do contrário poderiam intuir a louca que existe aqui – do tipo que tem o calendário na cabeça, que acha óbvio fazer as contas dos dias da semana do mês todo porque é só somar 7, adora dividir as 24 horas tão precisamente para dar tempo de amamentar, alimentar a filha mais velha, escrever, ler e ainda dormir o suficiente para no outro dia colocar em prática todos os horários que precisam ser mudados por causa de uma consulta!

Voltando para louca do álcool gel. Ela deixou de existir quando os filhos andaram a cavalo com o vô e colocaram a rédea na boca. Pronto agora sim estão imunizados. E de repente, ela ganhou os olhares mais intrigantes quando deixou os meninos de 1 ano e 1 mês comerem o quanto de areia quisessem na praia. De aplausos por permitir a vitamina S, a pessoas querendo limpá-los -- juro seria impossível, porque até tentei, mas fui vencida na terceira vez.

Os gêmeos chegaram aqui faz um ano. A vida com certeza ficou mais agitada, emotiva, louca, diminuiu o sono, aumentou o cabelo branco. O tempo magicamente passou rápido e lento na mesma proporção -- dependia do momento para ser sentido de um jeito ou de outro. Faz apenas um ano que isso aconteceu e com certeza não consigo imaginar a minha vida sem eles que abrem as portas, as gavetas, se cutucam, fogem em uma velocidade impressionante para quem só engatinha, sabem a hora do banho, são dois reloginhos para o almoço e o jantar. Eles preenchem a minha cabeça, o meu corpo, a minha alma, a minha vida. Eles ensinam uma ligação linda de quem não sabe falar as palavras certas, mas se entendem pelo olhar, a linguagem verbal própria e as mãozinhas unidas em vários momentos do dia. Como diz a minha filha, agora com 5 anos, não sei viver sem esses fofuchos lindos! Ela que precisou dividir a casa, o tempo, os pais, os avós, as atenções, e hoje canta, dança, inventa e brinca com os irmãos que chegaram para completarem a feliz vida que já tínhamos e agora ficou ainda mais emocionante – em todos os sentidos que a palavra pode ter!


Não foi um texto com a imagem de um imã, marcador, ou cartão. Escolhi algo pessoal, porque nas férias entendi que as mensagens podem chegar a vários formatos e de várias maneiras. A de hoje é para mostrar que um ano pode ser longo ou lento, pode ser difícil e amável, pode caber em um álbum ou em algumas linhas, pode dar medo e gosto de vitória. Um ano pode reunir tanta coisa que mesmo nos dias de frios na barriga, a certeza de dias melhores precisam sempre habitar os nossos corações! Essa é a minha receita – um dia por vez e a felicidade existe até na maior dor. Depende exclusivamente do jeito de olhar para a vida!