Era uma vez uma menina sonhadora que via nos olhos
das crianças a certeza de um mundo melhor. Cheia de histórias para contar essa
menina precisou escolher qual caminho seguir e o jornalismo virou profissão.
Encantou-se e se deixou encantar pela comunicação. Apaixonada por encontrar na
vida do outro uma história que viraria uma matéria, um depoimento. Uma mistura
de dois mundos, o dela jornalista e o dele, a vida real. Durante 15 anos ela
esteve com o seu bloquinho, com os olhos atentos, com o gravador e depois com o
celular. Sempre com brilho nos olhos para contar a nova história que acabara de
escutar. E nesse tempo todo, ela enfrentou desafios, buscou novos caminhos,
aprendeu muito e evoluiu também. Sempre ali pronta para o novo, a nova
história, o novo depoimento.
Um dia ela escreveu que enquanto os olhos
brilhassem tudo teria sentido, o frio na barriga era sinal que todo dia era um
dia especial. Os olhos não deixaram de brilhar e o frio na barriga passou para
um estágio mais avançado, o medo. O medo de não ter tomado a decisão certa, o
medo de qual caminho seguir e o medo de olhar pra ela mesma e de repente ver
que não era mais aquilo que queria. E foi assim que ela se lembrou dos olhos
das crianças que a encantava, que aquilo sim fazia mais sentido e que a
educação seria o seu novo recomeço. Ela gostava de novos desafios e recomeçar
era o que ela na verdade buscava. Decidiu prestar vestibular para pedagogia e
agora seus olhinhos brilhavam para poder entrar em sala de aula e vivenciar de
novo aquele primeiro encantamento com as crianças.
Depois de um ano de faculdade precisou
parar os estudos. A pausa foi sem tempo definido. Ela não desistiu do sonho,
apenas aprendeu mais uma vez que mudanças de rotas acontecem. Vieram mais
dois filhos. De repente ela virou mãe de três. Teve sete meses para assimilar
tantas mudanças. Eles vieram antes do previsto, mas no tempo certo para ela
amadurecer, crescer e encontrar um novo caminho.
As histórias voltaram a ser contadas, as fotos
editadas, as imagens ganharam vida e formato. Afinal sempre há um novo caminho!
Ela é assim, inquieta, alegre, em
busca de desafios... Ela sou eu e eu sou ela, uma pessoa em desconstrução para
recalcular aquilo que faz sentido para a vida! Que venham os olhinhos curiosos
de quem tem uma vida toda para descobrir, assim como eu! Que venham novas artes da Littera Encantada.
------------------------------------
Gostou desta imagem?
Você pode obter como imã, cartão ou marcador de livro.
Mais informações: littera.encantada@gmail.com
------------------------------------
Gostou desta imagem?
Você pode obter como imã, cartão ou marcador de livro.
Mais informações: littera.encantada@gmail.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário